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[Resenha] Call of Duty: Modern Warfare 3

Guerra por água é o caralho, o negócio é Makarov, porra!

Alguém mais aí vai colocar isso no Plano de Fundo da Área de Trabalho?

Depois de largar a mão dos confrontos históricos, Call of Duty acertou em cheio em Modern Warfare, que nos trouxe para batalhas contemporâneas, deu gás novo à franquia e engatou uma sequência assustadoramente lucrativa, até culminar na simulação da Terceira Guerra Mundial nesse último título. E com ele, veio junto todo o "mimimi" que já parece ensaiado de tão repetitivo.

MIMIMI Nº 1: Ah, Luan... estamos jogando a mesma coisa desde o primeiro Modern Warfare!

É verdade, caro questionador hipotético. Estamos mesmo. Eu mesmo falei isso quando critiquei o Black Ops. Mas é o seguinte, queridão: de que adianta ficar de ladainha se todo ano o fodendo mundo inteiro compra o novo CoD e o faz consecutivamente o produto de entretenimento mais lucrativo da história?

A questão é a seguinte: ao trazer a história do game para o nosso tempo, veio junto tantas inovações, um avanço gráfico tão poderoso, que não há mais pra onde ir. Você precisa de veículos? O jogo tem missões em carros, aviões, tanques, submarinos. Você precisa de armas novas? O jogo tem uma infinidade delas. Você precisa de explosões e fugas cinematográficas? O sobrenome de Call of Duty é Explosões e Fugas Cinematográficas. Roteiro intrigante? Vai ver as merdas que o Makarov vem fazendo desde o primeiro jogo da série... 

O papel da franquia a cada ano que passa é utilizar todo esse material pra criar uma nova história, ainda que você já esteja habituado a todos os elementos dela. E o trabalho dos produtores não é nada fácil: não tornar nada cansativo. A gente joga todos os anos, nós sabemos o que fazer, mas o roteiro de cada jogo sabe exatamente a hora de dar uma virada, de te colocar dentro de um carro fugindo de um exército, de explodir o prédio em que você está.

Essa é uma boa maneira de dar uma variada, por exemplo.

Quando você está prestes a explodir de tanta adrenalina em um tiroteio completamente alucinado, a missão seguinte explora o lado stealth da guerra. E esse tipo de virada é a maior responsável por te grudar no videogame e praticamente não conseguir parar de jogar, ansioso pra ver como será a próxima missão. "Como vai ser o cenário? Será que vai ser no meio de um tiroteio ou eu vou ter que me infiltrar em alguma base inimiga?" Tô mentindo? 

- Não, Luan, não está não.
- Muito bem, questionador hipotético, estou até começando a gostar de você. 
- Mas mestre, como você me explica a necessidade de tanta violência gratuita?
- Bom, isso nos leva ao...

MIMIMI Nº 2: A Polêmica da Vez.

Percebeu como todo jogo as mesmas situações se repetem? Pois é, outra vez tivemos uma cena polêmica que os jornais caíram em cima e aí volta toda aquela discussão da violência nos videogames e o "isso está prejudicando as nossas crianças".


Dessa vez um pai está filmando sua filha e sua esposa em Londres e enquanto a garotinha está toda animada porque vai visitar o Big Bang, um caminhão para perto deles e explode. Amiguinhos, o nome disso não é violência gratuita, nem videogames influenciando nossas crianças. O nome disso é ATENTADO TERRORISTA. O game é uma simulação de algo real. Se guerras nunca tivessem existido, Call of Duty consequentemente nunca veria a luz do dia. Se países não fodessem com outros mais pobres por causa de petróleo, religião ou o que quer que seja, por exemplo, não existiria a necessidade de atentados terroristas. Então, se você vai culpar um jogo por ter uma cena dessas, culpe também os jornais por exibirem as mesmas coisas. 

- Nossa Luan, você está ficando vermelho, quer uma água?
- Obrigado, questionador hipotético.

Passado os mimimis, voltemos aos elogios. Como já foi dito, graficamente ao que parece chegamos no auge  que a geração de consoles pode suportar. O que mais impressiona são a iluminação, os rostos dos personagens (que desde o Black Ops está num nível quase L.A. Noire) e os cenários, que estão um arraso (Imagine um hétero falando isso. É praticamente impossível, não é mesmo?). As cenas em Paris, com a destruição da Torre Eiffel (Fala "arraso" e depois cita a França. Luan, você realmente está querendo que as pessoas pensem outra coisa.), são BÁRBARAS! (Ok, chega.)
"Uii! Uii!" - Falou o francês desesperado.

O multiplayer conta com o Special Ops, onde você e mais um amigo podem jogar em pequenas missões, ou no modo Survival, enfrentando hordas de inimigos cada vez maiores. Um Zombie Mode sem zumbis, praticamente. Além, é claro do tradicional multiplayer online que você já conhece onde a porrada come de esmola e é o principal motivo pra esse jogo vender tanto.


Não tem como deixar passar um jogo tão frenético e cinematográfico como esse. É quase o retrato da Terceira Guerra por Michael Bay. E isso, meu amigo... isso são explosões para os meus ouvidos.

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Author: admin
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